quarta-feira, 29 de abril de 2009

Consultas ao veterinário e vacinas

Escolher um veterinário para o seu gato é como escolher um médico para você. Você quer alguém com uma boa conduta profissional em quem possa confiar e que lhe seja simpático. Se você tiver necessidades especiais, você também quer um médico que entenda e se lembre dessas necessidades.
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Escolher um veterinário
Se esta é a primeira vez que você tem um gato, mudou-se recentemente para uma nova região ou precisa encontrar um novo veterinário, pode tentar as "Clínicas veterinárias" nas páginas amarelas. Todos os veterinários freqüentam a faculdade durante o mesmo número de anos que os médicos e têm que cumprir rígidos padrões para o licenciamento. Por isso, é provável que você encontre um profissional competente dessa maneira. Mas o relacionamento entre você, o seu animal de estimação e o veterinário vai durar muitos anos, e se você se preocupou em encontrar o gato certo, faz sentido procurar o veterinário certo. Essa pode ser a vantagem que os moradores das regiões urbanas têm sobre aqueles que moram na zona rural. Uma cidade pequena talvez tenha só um veterinário, ao passo que uma cidade grande tem dezenas a pequena distância um do outro.


Além das páginas amarelas, eis algumas outras referências para encontrar um bom veterinário:
Pegue indicações de outros "donos de gatos". Amigos, familiares e vizinhos que têm gatos também costumam ter veterinários. Tire vantagem da experiência deles e peça-lhes indicações de profissionais.

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Investigue antes de tomar uma decisão
Depois de conseguir informações sobre um veterinário, telefone, apresente-se e veja quando você pode lhe fazer uma visita para ver as instalações da clínica e conhecer os médicos. Faça uma visita rápida, mas completa. Seja minucioso, mas não fique decepcionado se o veterinário e o pessoal da clínica não puderem passar muito tempo com você - eles administram um hospital e têm que cuidar dos pacientes. Se você tem muitas perguntas a fazer e precisa da atenção total do veterinário, a coisa mais educada a fazer é marcar uma consulta - e pagar por ela.
Se você vai à clínica para conhecer o local e o veterinário, eis alguns itens a serem considerados:
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  • Antes de falar com o veterinário, determine o que você quer e necessita em um veterinário e no hospital veterinário. Se essas necessidades e desejos englobam preços razoáveis, os equipamentos e técnicas médicas mais recentes, ou a conduta do veterinário, definir as suas prioridades com antecedência ajudará a criar um relacionamento melhor entre veterinário e cliente.
  • Pergunte o horário de funcionamento da clínica, a disponibilidade de atendimento fora do horário de funcionamento e a existência ou não de atendimento emergencial 24 horas.
  • Informe-se sobre os tipos de serviços oferecidos, desde exames clínicos de rotina até cirurgias e acomodações para internação, além de verificar os valores cobrados pelo hospital para cada serviço.
  • Veja se você se sente à vontade com o pessoal que trabalha na clínica também. Funcionários agradáveis e atenciosos lhe dão a certeza de que o seu animal de estimação terá o melhor tratamento possível.

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Visite o veterinário
Os gatos vivem, em média, 12 a 15 anos, mas hoje é comum que cheguem a viver mais de 20. No entanto, isso não costuma acontecer sem consultas regulares ao veterinário.
Ser dono de um animal de estimação engloba alguns desafios no que diz respeito a mantê-lo saudável. O mais importante é que o seu gato não fala. Ele não pode lhe dizer quando não está se sentindo bem, se tem opressão no peito, sente ferroadas na caixa de areia ou está com a visão embaçada. Visto que todos esses sinais são importantes alertas precoces de problemas mais graves, seria bom se houvesse um modo de detectá-los.
Embora o veterinário não possa fazer o seu gato falar, ele pode perceber muitos desses alertas precoces de outro modo - alertas que podem detectar problemas antes que eles se compliquem. Mas isso só acontece se você levar o gato para exames regulares.
À medida que os gatos envelhecem, é provável que o veterinário terá mais trabalho durante os exames de rotina. Por exemplo, será preciso colher amostras de sangue (e provavelmente de urina e de fezes, também) para verificar a saúde dos órgãos internos. Além disso, o veterinário pode nos manter informados sobre as necessidades nutricionais mutáveis do gato agora mais velho e cuidar de coisas como a placa bacteriana, a perda de dentes e a doença gengival. =..=..=..=..=..=..=..=..=..=..=..=..=..=..=..=..=..=..=..=..=..=..=..
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Vacinas para gatos
O que são exatamente vacinas e como elas ajudam a manter os gatos saudáveis? Eis como funciona a maioria das vacinas. Pesquisadores descobrem o germe que causa a doença - por exemplo, o vírus que causa a cinomose de felinos. Depois, eles produzem uma versão inofensiva e não contagiosa do vírus. Essa forma do vírus é usada para vacinar gatos saudáveis. A vacina leva o sistema imune do gato que combate doenças a atacar e destruir o vírus. Essa exposição "prepara" o sistema imune para que, se o mesmo vírus aparecer novamente - mesmo a versão contagiosa e perigosa - ele seja destruído antes que possa causar doenças.
As vacinas protegem o gato de doenças comuns, sobretudo causadas por vírus. Quando um vírus invade o organismo de um animal, nenhum remédio pode matá-lo. Podemos dar ao gato com um vírus coisas como antibióticos e eles não vão curar a doença (ainda que os antibióticos ajudem a tratar ou controlar infecções que poderiam começar em conseqüência do gato estar doente com o vírus). As doenças virais têm que seguir seu curso, depois do qual a vítima quase sempre fica imunizada pelo resto da vida. As vacinas (geralmente com doses de reforço regulares) dão ao gato os benefícios de ficar imunizado sem sofrer a doença.
As vacinas não podem curar as doenças causadas por vírus. Voltando a falar de cinomose dos felinos, se o gato já contraiu essa doença, a vacina não poderá detê-la. Além disso, as vacinas não são capazes de prevenir todas as doenças virais o tempo todo. Nenhuma vacina é 100% eficaz; por isso, de vez em quando o gato que toma todas as vacinas fica doente com alguma coisa contra a qual ele supostamente deveria estar protegido. Algumas doenças, como o FIV, são causadas por vírus que destroem o sistema imune quando entram no organismo do gato pela primeira vez. Nesses casos, a vacina não consegue atuar porque suas ferramentas (o sistema de combate às doenças presente no organismo do gato) foram eliminadas.
Vacine o seu gato com o veterinário ou em um hospital veterinário. No mínimo, os gatos devem estar em dia com a vacina contra a raiva e o combinado de vacinas contra a cianose dos felinos. Essa vacina costuma dar proteção contra a cianose dos felinos (panleucopenia) e doenças comuns das vias respiratórias superiores que causam sintomas semelhantes aos do resfriado ou da gripe no gato (rinotraqueíte viral felina, calicivírus e clamídia). As vacinas podem ser uma injeção subcutânea, intramuscular ou na forma de aerossol aplicada diretamente nas narinas do gato.
Em geral, qualquer gato vacinado pela primeira vez precisa de uma série de vacinas, com espaçamento de algumas semanas. Para os filhotes, essas vacinas começam com sete ou oito semanas de vida e continuam até eles completarem quatro meses. As vacinas contra a raiva são dadas como uma dose administrada inicialmente ao filhote com mais de três meses de idade e aos adultos de qualquer idade. A American Association of Feline Practitioners recomenda que doses de reforço subseqüentes para muitas doenças (dependendo do tipo de vacina usada) sejam dadas um ano depois da série inicial e, depois, a cada três anos. Verifique com o veterinário as recomendações para o esquema de vacinas do seu gato.
Vacinas para outras doenças felinas existem desde meados da década de 80, sobretudo a vacina para o vírus da leucemia felina (FeLV). FeLV (ou FeLeuk, como ela é às vezes conhecida) ataca os glóbulos brancos do gato e pode produzir um tipo de câncer. As pesquisas mostram que a maioria dos gatos exposta ao FeLV não ficam doentes, mas mesmo gatos infectados que parecem saudáveis ainda podem transmitir o vírus a outros gatos. Contudo, depois que o gato adoece com o FeLV, as chances de recuperação são pequenas.
O FeLV é um vírus estranho - ele não sobrevive muito tempo fora do organismo do gato, a menos que permaneça um pouco úmido. Assim, a maneira mais comum de transmissão do FeLV é o contato prolongado entre um gato saudável e outro, infectado - coisas como os cuidados mútuos com o pêlo, compartilhamento de água, comida ou caixas de areia. Isso também significa que a vacina contra o FeLV talvez não seja necessária para o gato que nunca se expôs aos gatos infectados pelo FeLV. Um simples exame de sangue pode determinar se o gato (ou qualquer gato novo que você está pensando em levar para casa) está infectado. Em caso negativo, manter os seus gatos não infectados por FeLV dentro de casa e longe de gatos infectados pelo vírus é provavelmente toda a proteção de que eles necessitam (gatos soltos ou gatos presos e soltos são outra história). Se o seu gato for positivo para FeLV, a vacina também não ajudará. As vacinas não matam o vírus, elas apenas protegem os gatos não infectados de se contaminarem.
O vírus da imunodeficiência felina (FIV) e a peritonite infecciosa felina (FIP) também são doenças felinas fatais causadas por vírus. Há testes laboratoriais para detectá-las, mas o teste usado atualmente para FIP pode dar resultados inconclusivos. Existem vacinas para FIV e FIP, mas ainda não se sabe sua eficácia na prevenção da transmissão da doença. O seu veterinário pode ajudá-lo a saber se o seu gato corre o risco de contrair essas doenças e se os benefícios potenciais de cada vacina superam os riscos.

fonte:http://casa.hsw.uol.com.br/como-cuidar-de-gatos9.htm

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