segunda-feira, 13 de julho de 2009

1 gatinho, 10 gatinhos, 40 gatinhos...

A importância do controlo de natalidade nos nossos amigos felinos.

Imagine que os seus vizinhos têm gatinhos pequenos em casa. Adoram gatos, adoram vê-los brincar. Foi algo que começou devagar, o ano passado tinham dois gatinhos, uma linda gatinha amarela e um gatinho cinzento. Estes gatinhos cresceram e há pouco tempo surgiu uma ninhada de 4 gatinhos pequenos e bonitos, com uma mistura das cores dos pais. São todos muito gordinhos em bem tratados. Até agora a imagem é muito bonita. No entanto estes vizinhos que como nós gostam tanto de animais, são contra a esterilização dos gatos e gatas pois acreditam que é um crime contra a dignidade dos mesmos. E ainda consideram que sendo o gato um animal com um território grande, têm o direito de sair a passear pela vizinhança.
Em breve esses gatinhos crescem e irão andar por outros quintais, incomodando as suas aves e podendo transmitir doenças potencialmente fatais a outros gatos nas lutas territoriais.
Pior ainda, poderão cruzar e esses quatro gatos darão lugar a 16 gatos, passados uns meses teremos mais 32 gatos, depois 64, 128, numa progressão que só não se verifica linearmente porque desses gatos errantes, alguns serão atropelados ou envenenados. Mesmo que alguns sejam adoptados e castrados, contribuirão de qualquer forma para o aumento progressivo dos gatos abandonados.

Como agir?
Cortar o mal pela raiz. A esterilização dos gatos, principalmente aqueles que têm uma vida errante é essencial. Mas o maior problema coloca-se com os gatos vadios, aqueles abandonados e os que vivem em colónias. Aqui é necessário esterilizar para evitar um aumento desmedido do seu número. As associações de defesa animal já efectuam este trabalho. Como podemos ajudar ? esterilizando os gatos e gatas caseiros que não têm ninhadas programadas e que têm possibilidade de sair para o exterior, indo contribuir para o aumento de animais abandonados e em más condições de saúde.
Vantagens: um macho castrado é menos provável que vá vaguear, menos provável que lute (e assim menos provável gastar dinheiro a tratá-lo no veterinário), e menos provável que ande a marcar o seu território com urina. A fêmea esterilizada torna-se mais meiga e não passa pelos cios que podem colocar à prova a sua paciência. Sem falar na gravidez indesejada...

Fonte: http://arcadenoe.sapo.pt/archive.php?order=views&perpage=10&page=5

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